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1.
Arq. bras. oftalmol ; 74(1): 58-60, Jan.-Feb. 2011. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-589942

ABSTRACT

This report describes the only case in the literature of globe luxation due to traumatic cerebrospinal fluid fistula to the orbit caused by fire gun with ocular globe maintenance. E.N., female, white, 7 months, admitted with left orbitocranial injury by fire gun. Ocular globe luxation was detected with complete ocular motility restriction and absence of pupillary reflex in the left orbit. Computed tomography showed fracture of the medial orbital wall; bone fragments near the apex of the orbit and a stretched optic nerve. Surgical exploration was performed, showing liquor fistula through the ethmoid-sphenoid wall that was blocked with sponge (Gelfoam®) plus organic glue in the left orbit posterior wall, with immediate resolution of the proptosis and ocular integrity maintenance. Although controversial, maintenance of the ocular globe instead of enucleation was performed due to the integrity of the globe in this case. Despite the blindness, we considered the result to the proposed treatment excellent, once the maintenance of the ocular globe provides a good appearance and will contribute to an adequate facial bone development.


O presente estudo apresenta o único caso de luxação de globo ocular devido fístula liquórica traumática em vítima de trauma órbito-cerebral por projétil de arma de fogo com a preservação do globo ocular. E.N., feminino, branca, 7 meses, admitida com ferimento por projétil de arma de fogo em região órbito-craniana esquerda. Apresentava luxação de globo ocular esquerdo com restrição completa da motilidade ocular e reflexo fotomotor ausente à esquerda. À tomografia: fraturas da parede medial da órbita; fragmentos ósseos próximos ao ápice da órbita. Realizou-se exploração cirúrgica, evidenciando-se fístula liquórica através de fratura etmoido-esfenoidal a qual foi tamponada com esponja (Gelfoam®) e cola orgânica na parte posterior da parede medial da órbita esquerda, com regressão imediata da luxação do globo ocular, sendo o mesmo mantido íntegro. Embora controversa na literatura, optou-se pela preservação do globo ocular à enucleação, visto que o mesmo estava íntegro. Apesar da cegueira, consideramos um excelente resultado ao tratamento proposto, tendo em vista que a preservação do globo ocular provém uma boa aparência, favorecendo também o desenvolvimento ósseo da face.


Subject(s)
Female , Humans , Infant , Cerebrospinal Fluid Rhinorrhea/complications , Eye Injuries/etiology , Orbital Fractures/etiology , Wounds, Gunshot/complications , Cerebrospinal Fluid Rhinorrhea/surgery , Eye Injuries/surgery , Optic Nerve Injuries/etiology , Orbital Fractures/therapy , Tomography, X-Ray Computed , Treatment Outcome , Wounds, Gunshot/surgery
2.
Arq. bras. oftalmol ; 73(1): 84-87, Jan.-Feb. 2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-546057

ABSTRACT

Descrevemos um caso de linfangioma orbitário em uma paciente de nove anos de idade que apresentava proptose à direita (Hertel= 29 mm), acompanhada de restrição da motilidade ocular, dor e perda visual decorrente de neuropatia óptica compressiva. A ressonância magnética demonstrou a lesão expansiva, localizada na órbita direita, de aspecto cístico, não infiltrativa, extraconal e com sinais sugestivos de hemorragia intralesional. Não houve melhora com corticoterapia oral. Foi, então, realizada punção via transconjuntival, com aspiração de 35 ml delíquido "cor-de-chocolate" (confirmado como hemorrágico pela citologia). Ocorreram exacerbações do quadro clínico, manifestadas por dor e piora da proptose, devido à hemorragia intralesional, optando-sepela exérese dos cistos orbitários, usando o acesso orbitário lateral (cantólise e retirada de parede orbitária lateral, a qual não foi recolocada para efeito de descompressão) e inferior (transconjuntival inferior), com resolução do quadro. CONCLUSÃO: Foi relatado um caso de linfangioma, uma doença desafiadora, de difícil tratamento, com potenciais complicações visuais e estéticas, além da possibilidade de recidivas frequentes.


A case of orbital lymphangioma in a 9 year-old female, with proptosis (Hertel= 29 mm), ocular motility restriction, pain and visual loss due to compressive optic neuropathy is described. A magnetic resonance imaging (MRI) exam showed an expansive cystic lesion in the extraconal space of the right orbit, non-infiltrating with intralesional hemorrhage. The patient had no improvement with steroid treatment. A transconjunctival puncture with 35 ml aspiration of a "chocolate color" fluid (which was confirmed by cytologic study as a hemorrhagic fluid) was performed. Exacerbations occurred after an intralesional hemorrhage (pain and increase of proptosis). The lesion was excised via lateral cutaneous approach (a lateral canthotomy and removal of the right orbital wall was performed done for decompression) and lower transconjunctival approach. CONCLUSION: Lynphangioma is a challenging disease and difficult to treat, with potential visual and cosmetic complications and the possibility of frequent recurrences.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Lymphangioma/diagnosis , Orbital Neoplasms/diagnosis , Decompression, Surgical , Exophthalmos/etiology , Lymphangioma/complications , Lymphangioma/surgery , Magnetic Resonance Imaging , Neoplasm Recurrence, Local , Orbital Neoplasms/complications , Orbital Neoplasms/surgery , Tomography, X-Ray Computed , Treatment Outcome
3.
Arq. bras. oftalmol ; 71(5): 701-705, set.-out. 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-497224

ABSTRACT

OBJETIVO: Demonstrar uma técnica inovadora de implante de peso de ouro via posterior e avaliar sua efetividade e possíveis complicações. Os resultados serão comparados com a literatura existente sobre a técnica via anterior, há muito tempo pouco modificada. MÉTODOS: Foi realizado um estudo prospectivo (seqüência de casos) com pacientes que apresentavam, há mais de 6 meses, lagoftalmo paralítico, independentemente da etiologia, atendidos no Departamento de Oculoplástica do Serviço de Oftalmologia do Hospital Governador Celso Ramos - SC, entre o período de fevereiro de 2006 a fevereiro de 2007, com indicação do implante de peso de ouro na pálpebra superior. A nova técnica via posterior foi realizada por apenas dois cirurgiões. RESULTADOS: Treze pacientes com lagoftalmo paralítico, 9 homens e 4 mulheres com idade média de 53,07 anos (variando de 17 a 73), foram submetidos ao implante de peso de ouro pela técnica via posterior. O período de acompanhamento desses pacientes foi de 2 meses a 1 ano, com média de 6,30 meses. Em 3 pacientes, o peso implantado causou assimetria na distância margem-reflexo (DMR) na posição primária do olhar - ptose de 2 mm em 2 pacientes e 4 mm em 1 paciente. CONCLUSÕES: Embora tal técnica venha exibindo um resultado sistematicamente satisfatório, os autores acreditam que seja essencial o acompanhamento dos pacientes por um tempo maior a fim de comprovar a sustentabilidade de sua eficácia.


PURPOSE: To demonstrate an innovative technique of gold weight implantation through a posterior approach and evaluate its effectiveness and possible complications. The results will be compared to the other existing technique through anterior approach which has been unchanged for a long time, according to the literature. METHODS: A prospective study (sequence of cases) was undertaken with patients who presented paralytic lagophthalmos for over 6 months. These patients presented many different etiologies and were assisted at the Department of Ophthalmology of Governador Celso Ramos Hospital-SC from February 2006 to February 2007. The implantation through posterior approach was performed by only 2 surgeons. RESULTS: Thirteen patients with paralytic lagophthalmos, 9 men and 4 women, with an average age of 53.07 (range from 17 to 73) were submitted to a gold weight implantation through posterior approach. The follow-up period of those patients varied from 2 months to 1 year, with an average of 6.3 months. In 3 of the patients, the implanted weight caused asymmetry to the margin-reflex distance (MRD) on the primary look position with ptosis of 2 mm in 2 patients and 4 mm in 1 patient. CONCLUSIONS: Although such technique has shown a satisfactory result, the authors believe that it is essential to extend the follow-up a little longer, so that the sustainability of its efficacy can be proved.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Eyelid Diseases/surgery , Facial Paralysis/surgery , Gold/therapeutic use , Prosthesis Implantation/methods , Prospective Studies , Treatment Outcome , Young Adult
4.
Arq. bras. oftalmol ; 71(4): 592-594, jul.-ago. 2008. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-491897

ABSTRACT

O xantelasma pode ser tratado por uso de ácidos, laser ou cirurgia com fechamento primário, todos apresentando recidivas freqüentes, além de ineficazes em casos extensos. Os autores apresentam a reabilitação funcional e estética em uma paciente com recidiva de xantelasmas extensos nas porções mediais das quatro pálpebras em que foi realizada exérese das lesões associadas à blefaroplastia superior e inferior, com utilização da pele retirada para enxerto em transferência mútua, ou seja, o excesso de pele de pálpebras superiores utilizado para enxertia em pálpebras inferiores e vice-versa.


Xanthelasma can be treated with acids, laser or primary suture, all presenting frequent relapses besides being inefficacious in extensive cases. The authors present the functional and esthetic result of a female patient's case with extensive xanthelasmas on the upper and lower eyelids which were removed combined with upper and lower blepharoplasty, using the skin removed from the upper eyelids to cover the defect in the lower, and vice-versa.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Blepharoplasty/methods , Eyelid Diseases/surgery , Eyelids/transplantation , Xanthomatosis/surgery , Eyelid Diseases/blood , Lipids/blood , Xanthomatosis/blood
5.
Arq. bras. oftalmol ; 70(1): 149-152, jan.-fev. 2007. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-453146

ABSTRACT

Relato de três casos de ectrópio congênito devido a sua raridade e confusa classificação. Caso 1: JPT, 2 dias, masculino, negro. Apresentava eversão de pálpebra superior esquerda com quemose, passível de redução mecânica. Resolução após 48 horas de oclusão compressiva. Caso 2: AJL, 6 anos, feminino, branco, com síndrome de Down. Apresentava hiperemia, lagoftalmo e leucoma inferior em olho esquerdo, sendo realizada cirurgia de encurtamento horizontal ("tarsal strip" superior e inferior) complementada com enxerto de pele, sendo perdido o acompanhamento dois meses após a cirurgia. Caso 3: GSD, 4 anos, masculino, branco, com síndrome de Down. Apresentava mesmo quadro e tratado com mesma cirurgia bilateral. O primeiro caso, conforme classificação de Picó, é grau II que ocorre devido a eversão das pálpebras durante passagem pelo canal do nascimento, mais freqüentemente encontrados em negros, e tratado quase exclusivamente clinicamente. E os segundo e terceiro casos representam grau III, decorrente da alteração da pele palpebral, cuja associação à síndrome de Down é bem estabelecida, tratado exclusivamente com cirurgias como as realizadas aqui. Discordamos da classificação de Picó, a única existente na literatura, pois o grupo I (ausência de tarso) não possui nenhum artigo científico comprovando sua existência, o grupo II deveria ser denominado como eversão palpebral congênita, o grupo IV (microftalmia e cisto orbitário) trata de doença primariamente orbitária. O grupo III refere-se ao ectrópio verdadeiro, diagnosticado pelo alongamento horizontal das pálpebras superiores e inferiores (megalobléfaro).


To report 3 cases of congenital ectropion because of their rarity and confusing classification. Case 1: JPT, 2 days old, male, negro. Left upper eyelid eversion with chemosis was present, passive to mechanic reduction. Compressive occlusion was done with ectropion regression in 48 hours. Case 2: AJL, 6 years old, female, Caucasian, with Down syndrome. The left eye had hiperemia, lagophthalmos and inferior leucoma. She received horizontal shortening (superior and inferior tarsal strip) and skin grafts, and after 2 months the patient did not return. Case 3: GSD, 4 years old, male, Caucasian, with Down syndrome. His signs and treatment were the same as in case 2. According to Picó's classification the first case is classified as grade II due to eyelid eversion during the passage through the birth canal, more frequent in black people. Cases 2 and 3 represent grade III that is due to eyelid skin alteration, and the association with Down syndrome is observed. Treatment for ectropion grade III is always surgical, as it was done in these cases. We do not agree with Picó's classification, the only one found in medline, because there are no articles confirming the existence of grade I (absent tarsus), grade II should be called congenital upper eyelid eversion, grade IV (microphthalmos and orbital cyst) is a disease of the orbit. Grade III refers to true ectropion, because horizontal enlargement of superior and inferior eyelids (megaloblepharon).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Child, Preschool , Child , Ectropion/congenital , Ectropion/surgery , Ophthalmologic Surgical Procedures , Severity of Illness Index
6.
Arq. bras. oftalmol ; 69(4): 513-518, jul.-ago. 2006. ilus, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-435735

ABSTRACT

PURPOSE: To describe the CT findings of orbital cellulitis due to sinusitis. METHODS: The records and CT scans of 45 consecutive patients with orbital cellulitis due to sinusitis treated at the Hospital of the Medical School of Ribeirão Preto were analyzed by a radiologist and two orbital surgeons. RESULTS: Three major types of CT changes were observed: diffuse fat infiltration, subperiosteal abscess and orbital abscess. Diffuse fat infiltration (characterized by an increased density of the extra- or intraconal fat) was seen in 11 patients (24.44 percent). A subperiosteal abscess was diagnosed in 28 patients (62.23 percent). A surgically proved orbital abscess was detected in 6 patients (13.33 percent). CONCLUSIONS: In all cases of orbital cellulitis due to sinusitis intraorbital changes can be detected by CT scans either as a diffuse infiltration of the orbital fat or as a detachment of the periorbita (subperiosteal abscess) or a true orbital abscess. Category I of Chandler orbital cellulitis classification (inflammatory edema) must be understood as a stage of a process that is already happening within the orbit and, as the term "preseptal cellulitis" means a palpebral infection, this designation should not be used to stage orbital cellulitis.


OBJETIVO: Descrever os achados tomográficos em celulites orbitárias secundárias à sinusite. MÉTODOS: Os prontuários e filmes tomográficos de 45 pacientes consecutivos com celulite orbitária secundária à sinusite tratados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto foram analisados por um radiologista e dois cirurgiões de órbita. RESULTADOS: Três principais tipos de alterações tomográficas foram observadas: infiltração difusa da gordura, abscesso subperiósteo e abscesso orbitário. Infiltração difusa da gordura (caracterizada por aumento da densidade da gordura extra ou intraconal) foi vista em 11 pacientes (24,44 por cento). Abscesso subperiósteo foi diagnosticado em 28 pacientes (62,23 por cento). Abscesso orbitário comprovado cirurgicamente foi detectado em 6 pacientes (13,33 por cento). CONCLUSÕES: Em todos os casos de celulite orbitária secundária à sinusite foram detectadas mudanças intra-orbitárias na tomografia computadorizada: infiltração difusa da gordura orbitária, descolamento da periórbita (abscesso subperiósteo) ou abscesso orbitário verdadeiro. A categoria I da classificação de celulite orbitária de Chandler (edema inflamatório) deve ser entendida como estágio de um processo que já está ocorrendo dentro da órbita. Nesse sentido, a expressão "celulite pré-septal" que designa infecção palpebral não deve ser usada para nomear a categoria I da classificação de Chandler.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Cellulitis/etiology , Orbital Diseases/etiology , Sinusitis/complications , Cellulitis , Orbital Diseases , Sinusitis , Tomography, X-Ray Computed
7.
Rev. bras. oftalmol ; 57(10): 775-80, out. 1998. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-280162

ABSTRACT

Foi realizada uma coleta aleatória de frascos de colírios de múltiplas doses em uso em colsustórios e centros cirúrgicos da cidade de Florianópolis, com o objetivo de caracterizar a incidência e o tipo de contaminaçäo bacteriana presente em colírios utilizados na roltina do oftalmologista (contendo substâncias anestésicas, fluoresceína, midriáticos ou mióticos). Um total de 52 soluçöes oftálmicas foram analisadas, laboratorialmente, e observou-se contaminaçäo em duas amostras 3,84 (por cento): Pseudomonas aeruginosa em um colírio de fluoresceína e Streptococcus näo-hemolítico em um colírio cicloplégico


Subject(s)
Ophthalmic Solutions/analysis , Bacteria , Drug Contamination
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